O ex-presidente da Assembleia Popular do Egito Fathi Sorour, colaborador do governo do ex-presidente Hosni Mubarak, foi preso nesta quarta-feira (13/04) e ficará detido por duas semanas. Sorour é alvo de investigações por denúncias de corrupção que cercam vários dos assessores e colaboradores do governo Mubarak.
Antes de ser preso, Sorour foi proibido de deixar o Egito, exatamente como ocorreu com o ex-presidente do Senado Safwat al-Chérif e o ex-chefe de gabinete de Mubarak Zakaria Azmi. Os três são acusados de enriquecimento ilícito. Chérif e Azmi já tinham sido presos.
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Preventivamente, por ordem judicial, hoje, Mubarak e dois filhos, Gamal e Alaa, foram presos e ficarão detidos por 15 dias. Eles são acusados de corrupção e de repressão violenta às revoltas populares.
Na treça-feira (12/04), Mubarak, de 82 anos, foi hospitalizado, segundo relatos, por ter sofrido problemas cardíacos. A internação do ex-presidente ocorreu no mesmo dia que estava marcada a audiência judicial em que ele prestaria esclarecimentos sobre as acusações de corrupção e violação de direitos humanos. Mubarak nega as denúncias e diz ser alvo de campanha de “difamação”.
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