A eleição legislativa da Itália termina nesta segunda-feira (25/02) às 15h locais (11h de Brasília). A partir desse pleito eleitoral será definido o novo primeiro-ministro e a divisão de forças no Parlamento do país. O premiê terá a tarefa de conduzir a Itália na tentativa de superar os efeitos da crise econômica internacional.
No segundo dia de votações, a expectativa é que 50 milhões de eleitores compareçam até o fechamento das urnas. As votações começaram no domingo (24/02), registrando o comparecimento de 55,17% dos eleitores, índice menor do que o registrado na última realização dessa votação, em 2008. Os eleitores escolherão 630 representantes na Câmara dos Deputados e 315 integrantes do Senado. Para uma das quatro cadeiras destinadas a candidatos no exterior, há uma brasileira concorrendo.
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Na disputa pelo cargo de primeiro-ministro o líder do PD (Partido Democrata), de centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, é considerado o favorito. Em segundo lugar, estão tecnicamente empatados, segundo as pesquisas, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que concorre pelo PdL (Povo pela Liberdade), de direita, com aliança de grupos de extrema-direita, e Mario Monti, atual primeiro-ministro, que defende a coligação de centro e direita Eleição Cívica, formada pela União dos Democratas Cristãos e o Futuro e Liberdade.
A brasileira Renata Bueno (PPS-PR) concorre ao Parlamento italiano com o apoio da Frente Ambientalista da Câmara dos Deputados. Pela legislação italiana, há quatro cadeiras destinadas a candidatos do exterior para deputado e duas para senador. Na Itália, os eleitores residentes no Brasil e nos demais países da América do Sul também podem votar, por meio dos Correios. Cidadãos italianos que moram na América do Sul ou pessoas com dupla cidadania tiveram até o último dia 21 para pleitear o voto.