As repercussões sobre a morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e a última semana da eleição presidencial venezuelana, que ocorrerá neste domingo (14), foram os principais destaques desta semana em Opera Mundi.
A disputa entre o sucessor do chavismo, Nicolás Maduro, e o líder opositor, Henrique Capriles, chega à reta final com grandes comícios, denúncias de interferência estrangeira e ataques contra o sistema eleitoral venezuelano. As enviadas especiais de Opera Mundi a Caracas também fizeram um especial sobre a ação de empresas de infraestrutura brasileiras no país.
Agência Efe
Além das repercussões, a morte da “Dama de Ferro”, na segunda-feira, reacendeu discussões sobre o legado de seu governo de onze anos no Reino Unido, entre 1979 e 1990. Por muitos, foi considerada a representante mais brutal das forças conservadoras nas últimas décadas. Se, por um lado, muitos comemoraram sua morte por todo o Reino Unido, outros questionam o custo público astronômico com seu funeral. No entanto, nem todos os chefes de Estados serão bem-vindos, como foi deixado claro pelos britânicos à presidente argentina, Cristina Kirchner.
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Outro tema que chamou atenção foi o vazamento de novos documentos do Wikileaks (alguns deles na era Kissinger), que revelam o apoio do Vaticano à ditadura Pinochet e operações ilegais e conjuntas do DEA norte-americano com a Polícia Federal brasileira na época da ditadura. Outro documento, mais recente, trata da tentativa de aproximação dos EUA com o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo.
Agência Efe
Além disso, houve também a hecatombe provocada pelo “Offshore Leaks”, trabalho em conjunto de jornalistas investigativos que revelou listas com milhares de nomes de pessoas e suas fortunas com contas em paraísos fiscais.
Por fim, o aumento das tensões entre as duas Coreias também mereceu atenção, com estrangeiros aconselhados a entrar no território. Ao mesmo tempo em que analistas consideram que uma guerra de fato na Península Coreana é improvável, também se faz necessário desmistificar a impressão de que o governo de Pyongyang não mede as consequências de seus atos.