A violência na Síria se intensificou neste sábado (07/01), mesmo depois das advertências da comunidade internacional e da visita dos observadores da Liga Árabe, que chegaram ao país no último mês de dezembro. Pelo menos 35 pessoas morreram neste sábado em consequência dos embates das forças de segurança do governo e manifestantes contrários ao regime do presidente Bashar Al Assad.
As informações são dos comitês de coordenação local da Síria. Segundo eles, a situação mais grave foi registrada em Rif Damasco. No começo da manhã deste sábado, foram registradas 19 mortes apenas nessa região. Há ainda casos de embates nas províncias de Hama e Homs, no Centro do país, em Idleb, no Noroeste, e Deraa, no Sul.
Os protestos na Síria ocorrem há quase um ano, desde o começo de 2011. Os manifestantes exigem a saída de Bashar al Assad do poder. Os opositores querem também mais liberdade política e de expressão e denunciam violações de direitos humanos, como assassinatos, torturas e violência contra crianças e mulheres.
A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que cerca de 5 mil pessoas morreram na Síria desde que começaram as manifestações no país. Por conta das limitações impostas pelo regime de Assad, a imprensa internacional fica impedida de confirmar as informações recebidas dos comitês de coordenação local. O governo local nega o usa da violência e afirma que está lidando com grupos terroristas.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da Agência Brasil
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