O grupo extremista EI (Estado Islâmico) reivindicou a autoria do ataque que matou um casal de policiais na noite de segunda-feira (13/06) no noroeste de Paris, na França.
Agência Efe
Larossi Abballa esfaqueou Jean-Baptiste Salvint, e em seguida, entrou na residência do policial, onde fez parceira e filho como reféns
O site Amaq, ligado ao EI, diz que um “combatente” da organização cometeu o ataque. De acordo com veículos de imprensa franceses, o assassino teria se identificado como membro desse grupo durante a negociação com as forças de elite da polícia.
O policial Jean-Baptiste Salvint, de 42 anos, foi esfaqueado ao chegar em sua casa na cidade de Magnanville, cerca de 50 quilômetros ao noroeste de Paris.
Em seguida, o agressor, identificado pela mídia francesa como Larossi Abballa, de 25 anos, entrou na residência, onde fez a parceira de Salvint e seu filho de três anos como reféns.
NULL
NULL
Acionada, a polícia foi até o local, onde negociou com o autor de ataque antes de entrar na casa. Abballa foi morto na operação.
Dentro da residência, os policiais encontraram vivo o filho de ambos, mas a parceira de Salvint, que trabalhava como agenda da administrativa da polícia local, estava sem vida.
O presidente François Hollande se reuniu na manhã desta terça-feira (14/06), pouco antes das 8h locais (3h de Brasília), com os integrantes de seu governo encarregados das questões de segurança. Segundo ele, as mortes são um “inquestionável ato terrorista”.
De acordo com a rádio RMC, Abballa, que é francês, já havia sido condenado por associação com uma rede jihadista de recrutamento de militantes.
Os fatos ocorrem em meio ao torneio de futebol Eurocopa, que começou na última sexta-feira (10/06) e vai até 10 de julho, enquanto a França segue em alerta após os ataques do ano passado em novembro em Paris.