O governo dos Estados Unidos apresentou à Nova Zelândia um pedido formal de extradição de Kim Schmitz, fundador do portal Megaupload. Dotcom, como é conhecido, é acusado de infringir leis de direitos autorais, possibilitando o download ilegal de arquivos por meio de seu site.
Oficiais da corte da Nova Zelândia disseram que a petição de extradição foi foram apresentados na última sexta-feira (02/03). A audiência de extradição está marcada para 20 de agosto.
Dotcom foi preso em janeiro, um dia depois de o FBI tirar do ar o Megaupload, um dos maiores sites de compatilhamento de músicas, filmes, séries e outros arquivos. Os promotores tiveram 45 dias depois de sua prisão para apresentar a petição oficial de extradição.
Também é pedida a extradição de outros três integrantes da equipe do Megaupload, que estavam em alta posição na hierarquia do site. Eles são acusados de ajudar a tornar possível que usuários fizessem o download ilegal de arquivos protegidos por direitos autorais.
A equipe é acusada de extorsão, violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e fraude.Promotores alegam a perda de mais de 500 milhões de dólares, que deixaram de ser pagos como direitos autorais.
Em um canal de TV da Nova Zelândia, Dotcom afirmou: “Eu não sou o rei da pirataria, eu ofereci o armazenamento online para os usuários, e é isso”, segundo o site da BBC.
Nascido na Alemanha, o fundador do Megaupload foi liberado, depois do pagamento de fiança, há 12 dias, apesar de protestos por parte dos EUA. Ele está sob monitoramento eletrônico e teve seus bens apreendidos. Até a audiência que vai determinar se ele será julgado nos Estados Unidos, está proibido de acessar a internet e deve permanecer dentro de sua propriedade em Auckland, na Nova Zelândia.
Marcado para agosto, o processo de extradição deve demorar cerca de três semanas, segundo fontes oficiais. Os EUA querem julgar sete executivos do Megaupload – entre eles, os quatro que estão na Nova Zelândia.
*Com agências
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