Agência Efe
Papa Francisco se encontra com primeiro-ministro ucraniano Arseniy Yatsenyuk: Ucrânia promete se defender de ataque da Rússia
EUA e outros membros do G7 declararam neste sábado (26/04) que apresentarão novas sanções contra a Rússia após Moscou “não ter encerrado seu apoio às milícias pró-russas no leste da Ucrânia e para garantir eleições pacíficas na ex-república soviética no dia 25 de maio”, informou a Casa Branca em comunicado oficial.
Leia mais:
Enquanto lança 2ª fase de ação “antiterror”, Ucrânia acusa Moscou de querer “3ª Guerra Mundial”
Em declaração conjunta, os países do G7 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá e Japão) anunciaram seu compromisso para “agir urgentemente e intensificar as sanções e outras medidas para aumentar os custos das ações russas”. A tensão cresceu na região após um ônibus no qual viajavam observadores militares internacionais ser sequestrado ontem (25) no leste da Ucrânia.
“Concordamos que nos movimentaremos rapidamente para impor sanções adicionais à Rússia. Apesar de continuarmos preparando e coordenando sanções mais amplas, enfatizamos que a porta continua aberta para uma solução diplomática para esta crise sobre as bases do acordo de Genebra. Pedimos que a Rússia se junte a nós no compromisso por esse caminho”, reiterou o documento assinado pelo G7.
De acordo com informações da Agência Efe, apesar dos membros do G7 agirem de forma coordenada, cada país determinará que sanções serão impostas.
NULL
NULL
Kiev promete se defender
A tensão cresce na região após a Ucrânia afirmar ontem (25) que pode enfrentar invasão da Rússia “a qualquer momento”. Segundo o vice-ministro de Relações Exteriores, Danylo Lubkivsky, o país está pronto para se defender.
“Se a Rússia cruzar a fronteira, lutaremos para defender nosso país”, assegurou Lubkivsky em entrevista coletiva na sede das Nações Unidas. “Há momentos na história de cada nação em que é preciso defender a pátria, o país e a independência”, completou.
Leia mais:
Venezuela fará diagnóstico nacional da produção em nova “ofensiva econômica”
Lubvisky também admitiu que seu governo está analisando com países aliados uma possível cooperação militar. “Isso é algo bastante natural quando sua soberania está ameaçada: buscar qualquer meio para se proteger. E vamos defender a Ucrânia de qualquer invasão”, insistiu.
Apesar do alerta, o vice-chanceler assegurou que os ucranianos continuam dando prioridade a uma “solução pacífica para o país”, que evite “qualquer derramamento de sangue”, e chamou as autoridades de Moscou e os separatistas pró-Rússia a retomar as negociações.