Os países que integram a zona do euro ratificaram nesta segunda-feira (19/12) um acordo que prevê o repasse de 150 bilhões de euros ao FMI (Fundo Monetário Internacional). A ideia é aumentar a capacidade do fundo de ajudar os países em crise no continente, como Grécia, Irlanda e Espanha.
Segundo o primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, que atualmente preside o Eurogrupo, os recursos serão disponibilizados por meio de empréstimos bilaterais provenientes dos 17 países membros. O rateio da contribuição será proporcional às cotas que cada país possui no FMI, de acordo com o estabelecido em 2010.
Efe
Jean-Claude Juncker voltou a cobrar ajuda dos emergentes com aumento de recursos do FMI
Os ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia participaram nesta segunda de uma teleconferência para analisar o aumento de empréstimos bilaterais ao FMI, como anunciaram na cúpula dos dias 8 e 9 de dezembro. Hoje era o último dia de prazo para a confirmação do aporte de recursos.
Na cúpula europeia, os países concordaram em considerar um aumento de 200 bilhões de euros dos recursos do FMI para garantir que a instituição financeira com sede em Washington disponha dos recursos suficientes para ajudar a zona do euro a enfrentar a crise da dívida e convidaram à comunidade internacional a contribuir para este esforço.
Apesar de não fazerem parte da zona do euro, República Tcheca, Dinamarca, Polônia e Suécia indicaram na conferência telefônica sua disposição a contribuir ao aumento dos recursos do FMI, enquanto o Reino Unido disse que definirá sua contribuição no início de 2012 e no marco do Grupo dos Vinte (G20, que reúne países desenvolvidos e os emergentes mais importantes). Para alguns desses países, o empréstimo depende de para de aprovação parlamentar.
“A UE se alegraria se membros do G20 e outros membros do FMI financeiramente fortes apoiassem os esforços para salvaguardar a estabilidade financeira global ao contribuir para o aumento dos recursos do Fundo”, disse Juncker.
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