O Exército Sírio Livre, um dos braços da oposição na Síria, assumiu nesta quarta-feira (15/08) a responsabilidade pelo ataque à bomba nas mediações de um hotel em Damasco, capital do país, que é utilizado por observadores internacionais da Organização das Nações Unidas.
De acordo com informações preliminares, o ESL queria atingir a sede de um comando militar no qual há reuniões de Exército e do grupo Shabiha (milícia pró-governo). O ataque, que deixou três pessoas feridas, ocorreu às vésperas das reuniões do Conselho de Segurança da ONU, nos Estados Unidos, e da Organização da Conferência Islâmica (OCI), na Arábia Saudita.
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Na sessão da OCI, a tendência é aprovar a suspensão da Síria da organização. Um texto será examinado pelos representantes dos 57 países integrantes da entidade. A proposta foi apresentada pelo governo saudita. A iniciativa pode acentuar o isolamento do presidente sírio, Bashar Al Assad, que sofre sanções internacionais.
O Irã, que também integra a organização, é contrário à sanção. “Estou claramente contra a suspensão, não importa de qual país”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ali Akbar Salehi. “Suspender um país não significa avançar na resolução do problema”, argumentou.
No texto, os líderes dos países muçulmanos ressaltam a falta de avanços nas negociações internacionais em busca do fim da violência na Síria, que dura 17 meses, e matou mais de 20 mil pessoas.
*Com informações da Lusa, agência pública de notícias de Portugal.