Pelo menos 31 pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (16/01) na Tailândia com a explosão de uma granada próximo a manifestantes que mantém o chamado “bloqueio de Bancoc”, de acordo com os meios de comunicação locais.
Investigações preliminares apontam que o artefato foi lançado de um edifício abandonado contra os manifestantes, que passava pela rua do prédio. A explosão aconteceu ao lado de um veículo estacionado após a passagem do líder da comitiva, Suthep Thaugsuban. Ele saiu ileso.
Agência Efe
Pelo menos 31 ficaram feridos após explosão de granada durante manifestação em Bangcoc
Após a detonação, manifestantes invadiram o edifício atrás dos responsáveis pelo lançamento, de acordo com a Agência Efe. Dentro do imóvel, foi descoberto um quarto vazio com diversos armamentos, incluindo rifles de assalto, além de roupas que são usadas pelo Exército em investigações.
O tailandês Satit Wongnongtaey, um dos líderes dos protestos, afirmou que os procedimentos de segurança serão revistos. Porém, as manifestações não serão canceladas. Ele disse também que a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, deve assumir a responsabilidade pela violência.
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Os tiroteios e ataques com pequenas bombas acontecem todas as noites contra os acampamentos de manifestantes desde o início, na última segunda-feira (13/01), do bloqueio de sete cruzamentos de Bancoc, em protestos que, até agora, tinham se desenvolvido de forma pacífica e festiva.
Na noite passada, outra granada foi lançada contra a residência oficial do governador de Bancoc, Sukhumbhand Paribatra, que causou alguns danos materiais.
Explosivo parecido
O explosivo é parecido ao que foi lançado na terça-feira (14) contra a casa do ex-primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, líder do opositor Partido Democrata. Outras pequenas bombas foram lançadas contra os guardas postados nas entradas de dois dos sete acampamentos, que também foram baleados em um terceiro ponto de concentração sem deixar feridos.
Os incidentes ocorreram apesar do desdobramento por vários pontos da cidade do exército e agentes da polícia, ausentes das ruas desde o início desta última escalada de protestos.
(*) Com Efe