"Fazemos possível para não deixar vítimas muçulmanas", afirma grupo após atentado

Ansar Bait al Maqdis, um grupo jihadista inspirado na Al Qaeda, reivindicou neste sábado (25/01) os quatro atentados que aconteceram ontem (24) em diferentes pontos do Cairo e que provocaram a morte de seis pessoas e ferimentos em quase 100.

“Neste contexto, voltamos a insistir em nossa chamada a nossos irmãos no Egito para que se afastem de todos os postos policiais e delegacias”, advertiu o grupo em comunicado divulgado em sua conta no Twitter.

O grupo acrescentou que “sofre e faz o possível” para não deixar “vítimas muçulmanas”.

No comunicado, o grupo assume autoria de cada uma das explosões, embora antes já tivesse reivindicado o primeiro atentado na Direção Geral da Polícia da capital egípcia, o mais grave, no qual morreram quatro pessoas.

A organização acusou o Ministério do Interior de lutar contra os muçulmanos e mostrou sua determinação para “limpar o Egito de todas as fortificações de agentes e da criminalidade”.

Os ataques contra a forças de segurança aumentaram no Egito desde a derrocada militar do presidente islamita, Mohammed Mursi, em julho do ano passado e a posterior perseguição a seus seguidores.

(*) Com Agência Efe