O FBI (Federal Bureau of Investigation) não encontrou provas de que tenha ocorrido um ataque sônico contra a embaixada dos Estados Unidos em Havana. Segundo comunicado do órgão, divulgado pela agência de notícias Associeted Press nesta terça-feira (09/01), não foi encontrada evidência alguma de qualquer tipo de ataque contra o corpo diplomático norte-americano.
De acordo com a agência, o FBI testou uma série de hipóteses, entre ondas audíveis, ultrassônicas e infrassônicas. Porém, não encontrou nenhuma evidência de que elas pudessem ter sido utilizadas para ferir funcionários da embaixada norte-americana.
O “ataque”, que, segundo o governo dos EUA, teria acontecido em em agosto de 2017, gerou a saída de 16 funcionários do país que alegaram terem sido vítimas. Eles descreveram sintomas como perda de audição, náuseas e perda de equilíbrio.
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Órgão norte-americano testou hipóteses audíveis, ultrassônicas e infrassônicas, porém não foram encontradas evidências do ataque
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À época, especialistas já haviam se posicionado contra as teorias de que algum tipo de ataque tivesse ocorrido em Havana. Em matéria publicada em setembro, o New York Times trouxe a opinião de físicos e de profissionais de outras áreas da ciência, que questionavam as hipóteses de uma ofensiva contra a embaixada norte-americana.
Entrevistado pela AP, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse que enviar novamente norte-americanos à Havana é colocoar “pessoas intencionalmente em perigo”. O representante diplomático diz que “ainda” acredita “que o governo cubano ou alguém de dentro do governo cubano pode colocar um fim nisso”.