A SEC (órgão norte-americano equivalente à Comissão de Valores Mobiliários) indiciou na noite desta quinta-feira (29/7) os irmãos investidores Samuel e Charles Wyly de fraudes financeiras e sonegação fiscal em operações com contas bancárias no exterior.
Os dois são acusados de terem montado um esquema que desviou 550 milhões de dólares em impostos sonegados, negociando ações de empresas públicas de que foram diretores, segundo o jornal norte-americano The Washington Post. O esquema teria durado por 13 anos.
“O manto do sigilo foi levantado a partir da complexa teia de estruturas estrangeiras utilizadas pelo Wyly para se livrar das leis de valores mobiliários”, disse o vice-diretor de fiscalização da SEC, Lorin L. Reisner, citado pelo jornal. “Eles usaram essas estruturas para ocultar centenas de milhões de dólares faturados em violações das regras de prestação de contas para gestores corporativos”.
Os irmãos Wyly, originários do Texas, são conhecidos por gastarem milhões em financiamento de campanhas políticas de candidatos conservadores, como o ex-presidente George W. Bush (também texano).
Samuel e Charles Wyly já tinham sido alvo de uma comissão de inquérito no senado dos EUA. Se condenados desta vez, eles e seus sócios podem ser multados.
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