O ministro argentino da Justiça argentino, Germán Garavano, fez declarações sobre o desaparecimento do jovem Santiago Maldonado diferentes das que vinha fazendo a ministra de Segurança Nacional, Patricia Bullrich.
Em entrevista a Radio Mitre, o ministro afirmou nesta terça-feira (29/08) que o governo espera investigações sobre o envolvimento da Guarda Nacional Argentina no desaparecimento de Santiago Maldonado.
“O governo está um pouco na espera para saber o que aconteceu se interviu com dizem algumas testemunhas ou se isso não procede e se teremos que procurar outras hipóteses”, disse Garavano.
O ministro ainda afirmou que nutre esperanças de que Maldonado ainda esteja vivo e fez um apelo para que as pessoas não politizem o caso. Sobre as investigações, Garavano disse que “a informação que temos hoje indica que não existem avanços” e que “a causa está em sigilo, com o que ocorrem medidas que estão se desenvolvendo sem nosso conhecimento”.
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O ministro ainda afirmou que nutre esperanças de que Maldonado ainda esteja vivo
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A respeito da clausula que identifica o caso de Maldonado como desaparecimento forçado, o ministro disse que não passa de “um tipo formal”, escolhido por razões técnicas vinculadas a “recomendações das Nações Unidas e do CIDH”.
Desaparecimento
O jovem de 28 anos foi visto pela última vez no dia 1º de agosto durante ação da polícia militar argentina contra um protesto mapuche na província de Chubut . Segundo testemunhas que estavam no local, Maldonado foi detido por policiais e levado a bordo de um veículo militar da região. A justiça de Chubut até o momento trata o caso como averiguação e não como desaparecimento forçado.