O líder máximo das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Guillermo León Sáenz, conhecido como “Alfonso Cano”, morreu na Colômbia, informou o Ministério da Defesa colombiano na noite desta sexta-feira (04/11).
Até o início da noite, o órgão não detalhou nem a data nem o local da morte de Cano. De acordo com a agência Efe, há rumores de que sua morte teria ocorrido há duas semanas, mas só agora sua identidade havia sido plenamente confirmada.
Horas antes de se confirmar a morte do líder máximo das FARC, se especulou que ele estivesse ferido como resultado de um bombardeio a um acampamento desta guerrilha no sudoeste do país.
O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, disse anteriormente em entrevista coletiva que em uma ofensiva contra “Alfonso Cano” foram capturados quatro guerrilheiros, entre eles seu chefe de segurança, conhecido como “El Índio Efraín”.
Nessa operação, realizada na Salvajina (departamento de Cauca), também morreram um operador de rádio e a suposta companheira de “Cano”.
A morte do líder máximo das FARC aconteceu depois da de Luis Edgar Devia, conhecido como “Raúl Reyes” em março de 2008 em território equatoriano, e a de Víctor Julio Suárez Rojas, conhecido como “Jorge Briceño Suárez ou Mono Jojoy”, em setembro de 2010, na Serranía de La Macarena, no sul do departamento de Meta.
“Alfonso Cano” assumiu o comando das FARC após a morte de Manuel Marulanda Vélez conhecido como “Tirofijo”.
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