Os ministros da Defesa e do Interior e Justiça da Colômbia, Rodrigo Rivera e Germán Vargas Lleras, respectivamente, rejeitaram nesta quinta-feira (16/9) o pedido da senadora de oposição Piedad Córdoba para que a União Europeia (UE) pressione Bogotá para manter um “diálogo político” com os grupos guerrilheiros.
“Se a Colômbia cometer o erro de sequer considerar essas perguntas ou responder a essa proposta, em meio a uma onda de terrorismo como a que temos vivido nos últimos dias, isso daria ganho político ao terrorismo”, afirmou Rivera, ao comentar o tema.
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Córdoba, senadora do Partido Liberal, pediu à UE que “pressione o governo para promover o diálogo político” com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN (Exército de Libertação Nacional), com o objetivo de buscar uma saída pacífica ao conflito interno, em vez de recorrer a alternativas militares.
A congressista também criticou a assinatura do Tratado de Livre Comércio entre a Colômbia e a União Europeia, que foi ratificado em maio passado, mas ainda não entrou em vigor.
Diante da proposta, Vargas afirmou que “enquanto os atentados continuarem não haverá possibilidade alguma de restabelecer diálogo”. Tal posicao já foi expressa por outro membros do governo.
Nas últimas semanas, foram registrados ataques contra policiais e militares que causaram mais de 30 mortes e deixaram dezenas de feridos em várias regiões rurais do país.
As autoridades do governo atribuíram a autoria dos atentados a supostos membros das FARC e do ELN, além de repudiar qualquer tipo de diálogo enquanto houver reféns em poder dessas guerrilhas e ações criminosas.
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