Um homem foi preso no último domingo (07/10) após danificar um mural do pintor americano Mark Rothko na galeria Tate Modern de Londres, fato que resutou no fechamento temporário do museu, informou a Polícia Metropolitana de Londres nesta terça-feira (09/10).
Segundo as fontes policiais, o homem, de 26 anos, foi detido na noite de ontem na cidade de Worthing, no sul da Inglaterra, pelas forças de ordem do condado de Sussex e a pedido da Polícia da capital britânica.
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De acordo com a Tate Modern, o detido, identificado pela imprensa local como Vladimir Umanets, se aproximou até o mural, que faz parte da “Seagram”, e o marcou com tinta preta. Testemunhas também citaram que o indivíduo observava a obra antes de marcá-la e sair da sala rapidamente.
Nesta terça (09/10), os jornais britânicos informaram que Umanets chegou a escrever uma frase sobre o mural: “Vladimir Umanets, a potential piece of yellowism” (“Vladimir Umanets, uma parte potencial do 'Yellowism'”, em livre tradução”).
Em declarações posteriores à imprensa, Umanets admitiu ter pintado o mural, mas negou que sua intenção fosse danificá-lo. “Alguns pensam que estou louco ou que sou um vândalo, mas minha intenção não era destruí-la (a obra)”, declarou Umanet, que afirma ser estudante de arte e um dos fundadores do movimento que denominou de “Yellowism”.
Segundo Umanets, o “Yellowism” “não é arte e nem está contra a arte, trata-se de um elemento da cultura contemporânea visual”.
O artista Mark Rothko (1903-1970), de origem russa, emigrou aos Estados Unidos quando tinha 10 anos e se transformou em um dos artistas do mais importante do expressionismo abstrato. Atualmente, as obras de Rothko custam milhões no mercado de arte.