Tegucigalpa foi palco hoje (9) de mais um protesto pró-Zelaya. A ausência de soluções após a missão da OEA (Organização dos Estados Americanos) causou revolta nos hondurenhos que aguardam fim da crise política iniciada em 28 de junho, quando Zelaya foi deposto do cargo de presidente.
Ulises Rodrigues/EFE
Os policiais dispersaram o protesto com jatos d'água e bombas de gás lacrimogênio, também usadas pelos manifestantes. No entanto, vários deles voltaram para o hotel Clarión, de onde foram novamente repelidos pelas forças da ordem.
“Mesmo que nos atirem bombas de gás, continuarei em pé de guerra, porque quero o presidente em quem votei, não o que foi instalado pelas forças armadas”, declarou Orlinda Cruz, dona de casa de 59 anos.
Gustavo Amador/EFE
Na segunda-feira, a ditadura de Honduras anunciou a revogação do estado de sítio no país. No entanto, a medida ainda não foi aplicada. “Eles estão se aproveitando de que o decreto (que instaurou o estado de sítio) continua vigente para fazer uso de suas armas contra o povo. Exigimos o fim da repressão. Não haverá diálogo enquanto continuarem a agredir os hondurenhos”, clamou um manifestante.
Um policial disse à imprensa que a repressão dos protestos vai continuar. “O decreto continua vigente. As manifestações estão proibidas, e vamos continuar coibindo elas”, afirmou.
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