Inspirados no desafio do balde de gelo, diversos ativistas libaneses iniciaram uma tendência na semana passada que ganhou destaque na internet com a hashtag #BurnISISFlagChallenge: o desafio para queimar a bandeira do Estado Islâmico.
Na campanha, os manifestantes postam em redes sociais fotos e vídeos em que aparecem queimando a bandeira do grupo extremista sunita em atuação no Iraque e na Síria e convidam outros amigos a participarem da “brincadeira”, seguindo o mesmo modelo do desafio do balde de gelo.
Reprodução/ Twitter
Febre no país árabe serve como retaliação à decapitação de soldado libanês pelo EI
Se a fonte de inspiração tinha o intuito de aumentar a arrecadação dos fundos de pesquisa para a descoberta da cura da doença ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), no país árabe, trata-se de uma retaliação pela decapitação de um oficial libanês, orquestrada pelos jihadistas.
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Apesar de ter sido elogiada por alguns internautas, a campanha tem sido criticada pelo governo libanês. Segundo The Guardian, o ministro da Justiça do país, Ashraf Rifi, pediu “severos castigos” a quem estivesse queimando bandeiras em praças públicas por constituir um insulto aos símbolos religiosos islâmicos.
Dias atrás, palestinos lançaram uma versão própria da campanha, chamada “desafio do balde de escombros”. Idealizada pelo jornalista Ayman Aloul, ele justifica o uso das pedras sobretudo pelo fato de a água ser muito escassa e valiosa na Faixa de Gaza.