Uma das integrantes do grupo Pussy Riot foi transferida para uma cela solitária onde ficará pelos próximos três meses. Uma porta-voz do sistema prisional disse ao jornal estatal RIA Novosti que o pedido partiu da própria Maria Alyokhina, de 24 anos, e foi motivado por “relações tensas” com outras internas. A presa encontrou seus advogados para discutir a questão.
Efe (10/10/2012)
As integrantes da banda punk russa Pussy Riot esperam julgamento. Maria Alyokhina (centro) foi leva a uma solitária
Maria e Nadejda Tolokonnikova, de 23 anos, foram condenadas a dois anos de prisão por “vandalismo motivado por ódio religioso”, após um protesto contra o presidente Vladimir Putin em uma catedral ortodoxa russa. Maria cumpre a sentença na colônia penal de Berezniki, em Perm, cidade a cerca de mil quilômetros da capital, Moscou. Nadezhda está presa na cidade de Mordovia.
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Há informações divergentes sobre o local para onde Maria foi levada. Algumas fontes sugerem que ela foi transferida para o bloco das celas de punição, onde as condições são piores do que no restante da prisão. Em outubro, as duas mulheres perderam o recurso contra a sentença, mas uma terceira integrante, Ekaterina Samutsevich, teve a sentença suspensa e está em liberdade. As duas presas esperam que o caso seja levado à Corte Europeia de Direitos Humanos.
O caso se tornou conhecido mundialmente após ser exposto na internet. Em 21 de fevereiro, as três tocaram uma “oração punk” crítica ao governo de Vladimir Putin na catedral Cristo, o Salvador, uma das principais de Moscou. O grupo era composto por cinco mulheres, e duas delas fugiram da Rússia.