O promotor anticorrupção do Peru, José Domingo Pérez, solicitou nesta sexta-feira (31/05) uma nova ordem de prisão preventiva contra Keiko Fujimori, filha do ditador peruano Alberto Fujimori, até seu julgamento por lavagem de dinheiro a partir do dia 1º de julho.
O julgamento responde às contribuições milionárias que Fujimori teria recebido de empresas para financiar as suas campanhas eleitorais de 2011 e 2016.
Segundo Pérez, o pedido contra a líder do partido direitista Fuerza Popular decorre após a política quebrar regras de conduta no caso, denominado Cócteles, e deixar o país sul-americano rumo aos Estados Unidos sem autorização judicial.
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Ordem decorre após Fujimori deixar país sul-americano rumo aos Estados Unidos sem autorização judicial
O procurador explicitou que Fujimori tinha “a obrigação de não se ausentar da cidade e do domicílio, nem de alterá-lo sem prévia autorização por escrito do Poder Judiciário”, porém, com a viagem aos EUA a medida foi violada.
Assim, Fujimori deve ser presa até a data do início de seu julgamento, estabelecido para 1º de julho pelo Terceiro Tribunal Penal Colegiado Nacional do Peru. Outras 45 pessoas também devem ser julgadas com a política no processo por lavagem de dinheiro.
Como resultado das acusações, o Ministério Público solicitou a pena de 30 anos e 10 meses de prisão para Fujimori e a dissolução do partido Fuerza Popular, argumentando que este foi criado por uma suposta organização criminosa.
(*) Com TeleSUR