O Tribunal Superior Nacional do Peru proibiu, na última quarta-feira (31/05), a ex-candidata presidencial e ex-deputada, Keiko Fujimori, em deixar o país pelos próximos 36 meses, garantindo sua presença em território nacional até o início do julgamento final que a acusa de lavagem de dinheiro.
O ex-marido de Fujimori, Mark Vito e outros seis líderes do partido Fuerza Popular, também estão inseridos na decisão do tribunal.
#LOÚLTIMO Juez Víctor Zúñiga, titular del 4to Juzgado de Investigación Preparatoria de la Corte Nacional, ordena impedimento de salida del país por 36 meses contra Keiko Fujimori, Jaime Yoshiyama, Mark Vito Villanella y otros, en investigación por lavado de activos. #CasoCócteles pic.twitter.com/uanp39sc5g
— Poder Judicial Perú (@Poder_Judicial_) May 31, 2023
A filha do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que atualmente cumpre pena por homicídio qualificado, sequestro qualificado e ferimentos graves, pode pegar 30 anos de prisão por supostas contribuições ilegais em suas campanhas eleitorais.
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Ex-marido de Fujimori, Mark Vito e outros seis líderes do partido Fuerza Popular, também estão inseridos na decisão do tribunal
O caso, conduzido pela equipe especial que investiga as ramificações peruanas dos casos Lava Jato e Odebrecht, também envolve várias figuras políticas do partido Fujimori por corrupção e desvio de fundos eleitorais.
O Ministério Público apontou que os acusados têm que comparecer a cada 30 dias no registo de controle biométrico para registar a sua impressão digital e informar o tribunal das suas atividades planejadas.
Apesar das suspeitas que pesam sobre Fujimori e seus colaboradores, o Tribunal Superior Nacional negou a exigência do Ministério Público de impor vigilância judicial ao Partido da Fuerza Popular pelos próximos três anos.
(*) Com TeleSUR