O ministro peruano de Justiça e Direitos Humanos, Juan Jiménez Mayor, negou nesta quinta-feira (15/12) que o governo esteja analisando um eventual indulto ao ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000).
“Não estamos neste momento discutindo o tema, então, por favor, tirem o assunto da agenda. Este tema não faz parte de nenhum assunto prioritário, nem sequer foi submetido ao Ministério da Justiça”, declarou Mayor.
Ele ainda explicou que a concessão do indulto humanitário é de competência e prerrogativa do presidente da República.
Em seu giro pela América do Sul, feito em junho antes de tomar posse, Ollanta Humala chegou a declarar que estaria disposto a conceder a soltura por razões humanitárias.
A filha do ex-presidente peruano, Keiko, disse no começo de novembro que pensava em solicitar um indulto humanitário para seu pai ao chefe de Estado. “Não permitiremos que meu pai morra na prisão. Não é justo para ele nem para nenhuma outra pessoa”, disse na ocasião em entrevista a um canal local.
Keiko concorreu à presidência no primeiro semestre, e chegou a disputar o segundo turno com Humala.
O ex-presidente, de 73 anos, cumpre uma pena de 25 anos por violações dos direitos humanos e corrupção no período em que esteve à frente do governo peruano.
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