Depois de ver pouco avanço no processo de paz da Síria, a Liga Árabe afirmou neste sábado (17/12) que considera levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para que o órgão ponha em prática seu plano em relação ao país.
Dessa forma, o Conselho de Segurança teria a aprovação da Liga Árabe para impor sanções mais duras ao país, que convive com os fortes protestos de parte da população contra seu presidente, Bashar al Assad.
O ministro das Relações Exteriores do Catar, Hamad bin Jassim bin Jabur al Thani, afirmou que a decisão da Liga Árabe só será anunciada após uma reunião entre seus membros, prevista para o próximo dia 21, em Cairo.
Segundo o ministro, o organismo descarta ter de recorrer a uma intervenção armada no país. Ainda assim, os países árabes manifestaram o desejo pelo fim da violência na Síria.
Segundo al Thani, o governo sírio estaria atrasando uma resposta ao plano de paz proposto pela Liga Árabe, que inclui o envio de observadores internacionais para o país.
O Iraque é contra as sanções já impostas ao governo sírio e afirmou que o organismo busca soluções pacíficas aos atuais conflitos. No entanto, o país rejeita a ideia de uma intervenção estrangeira na Síria. Após a reunião de 21 de dezembro, a Liga Árabe deverá confirmar se irá recorrer ao Conselho de Segurança da ONU ou se irá buscar novas alternativas junto ao governo sírio.
Os confrontos entre manifestantes e as forças nacionais síria já duram nove meses. Nos protestos, a população exige a queda do presidente do país, Bashar al Assad.
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