Cerca de 800 famílias bolivianas ficaram sem moradia pelo desabamento de 250 casas em La Paz devido às intensas chuvas, mas até o momento não há relatórios de vítimas, declarou à agência espanhola de notícias Efe o prefeito da cidade, Luis Revilla.
Revilla disse que o desastre, que começou na noite de sábado no bairro Kupini II, após as fortes chuvas que desde janeiro causaram 60 mortes em toda Bolívia, se estenderam a nove setores e já alcançam 80 hectares.
“Estamos falando de 250 imóveis afetados (…) de aproximadamente 800 famílias, incluindo todos os setores”, disse Revilla, que acrescentou que os deslizamentos continuam. A maioria dos bairros desabrigados são pobres.
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Ainda não informaram o número de mortos e feridos, enquanto as autoridades afirmam que os danos são “enormes” porque “é o deslizamento mais sério da cidade”, explicou o prefeito.
“Trabalhamos intensamente desde as últimas horas e neste domingo continuamos”, disse, por sua parte, o ministro da Defesa, Rubén Saavedra, em entrevista coletiva .
Cerca de 2 mil voluntários, entre funcionários municipais, policiais, militares e bombeiros, trabalham na região para resgatar os desabrigados.
A prefeitura declarou o “alerta vermelho” e suspendeu o serviço de água potável em dezenas de bairros próximos, para evitar que o deslizamento aumente.
O governo nacional e o município montaram acampamentos em bairros vizinhos com serviços de emergência para atender os desabrigados.
O presidente Evo Morales decretou “emergência nacional” nesta semana e anunciou que destinará 20 milhões de dólares para ajuda e reparação de danos.
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