O presidente russo, Dmitri Medvedev, exigiu nesta terça-feira (25/01) a demissão ou abertura de processos judiciais contra funcionários das estruturas de segurança, depois de um atentado terrorista no aeroporto Domodedovo, na capital.
Durante uma reunião do SFS (Serviço Federal de Segurança) e outras estruturas afins, Medvedev exigiu sanções contra os responsáveis por evitar ações como a ocorrida na segunda-feira (24/01) na sala de desembarques internacionais do Domodedovo.
Ao menos 35 pessoas morreram e 110 encontram-se hospitalizadas, 41 delas graves ou muito graves, em 12 centros de saúde da cidade. A direção dos hospitais solicitou doações de sangue, depois que foram feitas 30 cirurgias nesta madrugada.
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O presidente russo ordenou ao ministro do Interior, Rashid Nurgaliev, preparar uma lista dos funcionários que serão retirados de seus cargos por incompetência para evitar o ataque, no qual um suicida ativou uma bomba de quase cinco quilogramas de explosivos.
Além disso, Medvedev recomendou o SFS e o governo façam o mesmo, enquanto qualificou de “anárquica” a organização da segurança no aeroporto, o de maior circulação do país, com mais de 240 destinos e 22,3 milhões de viajantes atendidos em 2010.
A direção do Domodedovo tratou, no entanto, de se abster de responsabilidades, ao considerar que foram cumpridas todas as normas de controle, enquanto esclareceu que disso é dever da polícia.
Entretanto, aestemunhas que estiveram no aeroporto durante o ataque afirmaram que a facilidade para entrar no aeroporto e ter acesso à referida sala de espera é grande, pela falta ou inoperância de detectores de metais e aparelhos para escanear a bagagem.
De acordo com a versão que foi apresentada, o agressor ingressou no terminal pelo estacionamento e uniu-se com a massa de pessoas que esperava o desembarque de passageiros de seis voos ao mesmo tempo, para depois detonar a carga de explosivos próximo dos elevadores, disseram testemunhas.
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