Ao menos quatro soldados do exército israelense foram detidos sob acusação de roubar equipamentos tecnológicos e objetos pessoais de integrantes da flotilha humanitária, atacada em 31 de maio enquanto tentava chegar à Faixa de Gaza com mantimentos. Na ocasião, nove ativistas turcos foram mortos na ação ordenada pelo exército de Israel e defendida pelo governo de Benjamim Netanyahu.
Outros três militares, entre eles um tenente, segundo o jornal israelense Yediot Aharonot, estão sendo investigados por roubo de telefone celular dos tripulantes da mesma embarcação. Ainda de acordo com o periódico, alguns militares tentaram vender os objetos. O exército anunciou que abriu uma investigação para apurar os casos.
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O ataque à flotilha turca Mavi Marmara provocou condenação internacional, após Israel invadir a embarcação com violência e matar nove pessoas e deixar dezenas feridas. À bordo estava a ativista brasileira Iara Lee, além de defensores de direitos humanos de diversos outros países.
No início de agosto Israel concordou com a criação de uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o ataque ao Mavi Marmara. O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe faz parte da equipe e o ex primeiro-ministro da Nova Zelândia Geoffrey Palmer, a presidirá. Também integram a comissão um representante israelense, Yosef Ciejanover, e um turco, Ozden Sanberk.
Em junho, Israel nomeou uma comissão interna para investigar a ação militar.
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