Pelo menos 10 passageiros de um microônibus morreram e quatro ficaram feridos pela explosão de uma mina no sudeste da Turquia, informaram hoje (16/9) as autoridades locais.
Os dados foram divulgados pelo governador da província de Hakkari, Muammer Turker, que indicou que entre as vítimas há uma criança de três anos. Os quatro feridos, entre eles um bebê de seis meses, estão em estado crítico e foram hospitalizados, informou a agência pública turca Anadolu.
A explosão aconteceu perto da aldeia de Gecitli, na província de Hakkari, na fronteira com o Iraque e o Irã, e que foi cenário de numerosos ataques do banido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). No local, as autoridades encontraram três mochilas e dois artefatos explosivos.
Leia mais:
Turquia: a nova paixão dos palestinos
Erdogan: Turquia e Brasil continuarão buscando solução diplomática para o Irã
Erdogan a Obama: Israel corre o risco de perder “seu melhor amigo” no Oriente Médio
Apesar de ser apontado como o maior suspeito do atentado, o PKK havia anunciado um cessar fogo de 13 de agosto a 20 de setembro, devido ao jejum muçulmano do Ramadã e ao plebiscito sobre um pacote de emendas da Constituição que aconteceu na Turquia no último domingo. O grupo armado é considerado organização terrorista por Ancara, Washington e União Europeia.
Turker assegurou que as forças de segurança desdobraram uma operação na região do ataque para encontrar os responsáveis pelo atentado. “O terrorismo nos faz pagar um preço, mas não nos fará dar marcha à ré em nossa luta contra o terrorismo”, disse hoje o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, em reação à explosão.
O PKK pegou em armas em 1984 e se proclamou representante dos 12 milhões de curdos que vivem na Turquia. Desde então, mais de 45 mil pessoas morreram em uma guerra não declarada entre os rebeldes curdos e as forças de segurança turcas.
Siga o Opera Mundi no Twitter
NULL
NULL
NULL