O ministro venezuelano de Energia, Alí Rodríguez Araque, afirmou que os baixos preços dos serviços de combustível e eletricidade têm estimulado uma cultura de desperdício entre a população do país.
Em entrevista à imprensa local, Araque disse que “uma garrafinha de água é mais cara que encher o tanque do automóvel” na Venezuela, referindo-se ao fato de, no país, um litro de gasolina custar cerca de 40 centavos de dólares, enquanto um litro de água pode chegar a setenta.
O último aumento no preço dos combustíveis foi feito em 1989, quando o ex-presidente Carlos Andrés Pérez (1989-1993) fez um ajuste que gerou o chamado “Caracazo”, protesto social que deixou centenas de mortos no país.
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Segundo o responsável pela pasta de Energia, o comportamento do venezuelano também afeta o setor elétrico. “A Venezuela se caracteriza por ser o maior consumidor de eletricidade do continente, muito acima da Argentina, do Brasil e do Chile, que têm um desenvolvimento industrial consideravelmente maior”, concluiu.
Desde o ano passado, a Venezuela enfrenta uma crise no setor de energia, com racionamentos e apagões em todo o país.
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