Três estudantes muçulmanos morreram após serem atingidos por disparos feitos por um homem na noite de terça-feira (10/02) em um apartamento perto do campus da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill (EUA). A demora da imprensa norte-americana em reportar o fato levou ao surgimento de uma campanha nas redes sociais, chamada #MuslimLivesMatter (“as vidas dos muçulmanos também importam”, em tradução literal).
Chapel Hill shootings spark #MuslimLivesMatter campaign http://t.co/EjKmcbf1FG pic.twitter.com/uOgC1TykUY
— CTV News (@CTVNews) 11 fevereiro 2015
As vítimas são Deah Barakat, de 23 anos; sua esposa, Yusor Mohammad Abu Salha, de 21 anos, e sua irmã, Razan Mohammad Abu Salha, de 19 anos. Barakat, de origem sírio-americana, era estudante do segundo ano de Odontologia da Universidade Estatal da Carolina do Norte, e Abu-Salha, da Universidade da Carolina do Norte.
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Por enquanto, não há informações sobre o motivo do tiroteio, embora a polícia trabalhe com a possibilidade de que tenha a ver com uma discussão sobre estacionamento na área.
#MuslimLivesMatter Trends Nationally In Response To North Carolina Triple Murder http://t.co/82weN0T5nL pic.twitter.com/DngqeHpPjH
— BuzzFeed News (@BuzzFeedNews) 11 fevereiro 2015
A campanha nas redes sociais foi inspirada no movimento #BlackLivesMatter (“as vidas dos negros também importam”), que foi criado após o assassinato do jovem negro Michael Brown, em Ferguson, em agosto de 2014.
A mensagem da atual campanha é mostrar como se sentem muitos muçulmanos em um ambiente hostil norte-americano, recriminados pela religião e marginalizados por suas origens.
(*) Com reportagem de Patrícia Dichtchekenian e Efe