Um dia antes do início do cessar-fogo anunciado nesta semana, os combates entre as forças do governo ucraniano e os separatistas pró-Rússia se intensificaram neste sábado (14/02). Os dois lados do conflito trocaram acusações sobre ataques e ao menos 18 civis morreram no leste da Ucrânia.
Ajude Opera Mundi a conhecer o perfil das pessoas que nos leem
Entre os motivos destacados por especialistas para o aumento dos confrontos está a busca pela melhoria dos posicionamentos estratégicos.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou que colocará todo o território do país sob lei marcial caso o cessar-fogo fracasse.
Agência Efe
Corpo de civil é transportado na cidade ucraniana de Donetsk
O líder dos separatistas de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, confirmou hoje que respeitará o acordo de paz, mas advertiu que impedirá as tropas ucranianas de saírem de Debaltsevo, onde as forças pró-Rússia alegam manter cercados mais de seis mil soldados, o que é negado por Kiev.
NULL
NULL
O cessar-fogo marcado para a meia-noite deste domingo (19h de sábado, no horário de Brasília) foi negociado na cúpula de Minsk, entre os líderes de Ucrânia, Rússia, Alemanha e França.
EUA acusam Rússia de envolvimento no conflito
Neste sábado, os Estados Unidos voltaram a acusar a Rússia de interferir diretamente no conflito de sua vizinha Ucrânia. A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, argumentou que Moscou “continua enviando grandes quantidades” de armas pesadas e sistemas de defesa aérea para o entorno da cidade da cidade ucraniana de Debaltseve.
“As unidades russas ao longo da fronteira com a Ucrânia estão se preparando para fazer uma grande entrega de provisões às forças pró-Rússia que lutam no leste da Ucrânia”, reiterou a porta-voz.
A Rússia, por sua vez, expressou a apenas a sua “esperança” de que ambos os lados respeito o novo acordo de paz.