Antonio Broto/EFE
A maior nevasca registrada em Pequim e em outras áreas do norte da China desde 1951 paralisou boa parte do tráfego aéreo e rodoviário na região, provocou a suspensão de aulas na capital e na vizinha cidade de Tianjin, entre outras medidas de prevenção.
Segundo a imprensa local, a neve que cai em Pequim desde sábado levou ao cancelamento ou atraso de 90% dos voos do aeroporto local, onde apenas uma das três pistas se manteve em condições de operação. No total, 756 voos foram cancelados e 491 decolaram com atraso.
A situação pode piorar hoje (4), já que as temperaturas na capital chinesa continuam caindo e podem chegar ao patamar mais baixo em 50 anos (-16°C).
Por causa do mau tempo, as 3,5 mil escolas de Pequim e Tianjin suspenderam hoje as primeiras aulas do ano, algo que os 2,2 milhões de estudantes destas cidades não viam desde 2003, quando a epidemia de gripe aviária motivou ações similares.
Mais de sete mil policiais foram mandados às ruas para vigiar e orientar o trânsito, enquanto outros sete mil funcionários foram deslocados para retirar a neve das calçadas.
O Ministério da Agricultura chinês enviou especialistas para diversas províncias do país com o objetivo de reforçar as medidas de proteção contra o frio nas estufas para evitar a perda das colheitas.
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