O presidente norte-americano, Barack Obama, reiterou nesta sexta-feira (15/07) ultimato ao Congresso para que lhe apresente um plano “sério” entre as próximas “24 e 36 horas” para a redução do déficit e que permita elevar o teto da dívida.
“Não deveríamos estar tão perto da data limite. Estamos ficando sem tempo”, disse Obama em entrevista coletiva em referência ao dia 2 de agosto, data em os Estados Unidos podem suspender pagamentos se o Congresso não aprovar antes uma elevação do limite de endividamento, estabelecido em US$ 14,29 trilhões. “Se me mostram um plano sério, estou pronto para avançar”, disse diante dos jornalistas.
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Durante toda a semana, líderes republicanos e democratas se reuniram diariamente na Casa Branca para negociar um plano de redução do déficit que permita equilibrar as contas fiscais dos EUA, embora ainda sem sucesso. O presidente pediu a ambos os grupos que deixem as divergências políticas de lado, já que se trata de uma “oportunidade única para fazer algo grande” e estabilizar a economia americana.
Obama ressaltou seu apoio à proposta mais ambiciosa de redução do déficit de US$ 4 trilhões na próxima década, através de um “enfoque equilibrado” que inclua tanto cortes nos programas sociais como a alta dos impostos para os mais ricos. No entanto, se mostrou disposto a considerar outras propostas mais modestas, de US$ 2,4 trilhões, sempre e quando incluírem os dois aspectos, algo que os republicanos descartam, já que são contra a alta dos impostos.
O governante também avaliou o chamado “plano de contingência”, a elevação do teto da dívida mediante uma lei que conceda poderes especiais ao presidente e que depois os passe ao Congresso para se debatam seus aspectos concretos. No entanto, Obama considerou que essa é uma solução a “curto prazo”.
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