A ONU afirmou hoje (26/01) que, devido ao fechamento de algumas regiões para estrangeiros, não consegue continuar contabilizando o número de mortos no conflito entre as autoridades sírias e os opositores do regime do presidente Bashar Al Assad.
A alta comissária dos Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, disse
Hoje, o governo de Bashar al Assad lançou uma nova ofensiva contra um foco de protestos nas proximidades da capital, Damasco. As autoridades sírias negam as origens populares das manifestações e atribuem a terroristas a autoria dos protestos que já duram dez meses.
Pillay explicou que o número de cinco mil mortos divulgado no último balanço da ONU, no início de dezembro, certamente está maior hoje. Em janeiro, um representante da ONU afirmara que ao menos 400 pessoas foram mortas na Síria desde 26 de dezembro, quando começou o trabalho de uma missão de observadores árabes no país.
O Conselho de Segurança da ONU não consegue chegar a um consenso sobre uma resolução condenando a repressão dos protestos na Síria devido à oposição da Rússia, aliada de Assad, e da China.
Na próxima segunda-feira (30/01), o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, vai a Nova York explicar ao Conselho de Segurança o novo plano árabe para resolver a crise. O plano prevê que Assad entregue o poder a seu vice “de maneira pacífica”. O regime já antecipou que é contra a proposta.
Enquanto isso, as forças sírias lançaram uma nova ofensiva contra Duma, cidade situada a
O governo de Assad é alvo de manifestações desde março do ano passado. Os críticos acusam o presidente de não ser democrático e de violar os direitos humanos. Há ainda denúncias de torturas, prisões e até crimes sexuais.
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