A ONU (Organização das Nações Unidas) quer mais empenho dos países contra a AIDS. A entidade divulgou nesta quinta-feira (31/03), no Quênia, um novo relatório sobre a situação da doença no mundo. Trinta anos após o surgimento da epidemia, o documento aponta avanços no combate e tratamento das pessoas com AIDS, porém alerta que os ganhos ainda são “frágeis”.
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No lançamento do relatório, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, conclamou os líderes mundiais a adotar ações firmes e inovadoras para o surgimento de uma geração livre de novas infecções da AIDS e do preconceito até 2015. Ele recomenda a adoção de seis metas: reduzir pela metade a transmissão do vírus HIV entre jovens, homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas; possibilitar o acesso de 13 milhões a antirretrovirais e tratamentos; diminuir em 50% a taxa de mortalidade por tuberculose entre pessoas que vivem com AIDS; eliminar a transmissão de mãe para filho; implantar uma rede de assistência e proteção para crianças carentes e vítimas da AIDS; e adotar leis e ações contra a discriminação. A ideia é que todos os compromissos sejam cumpridos até 2015.
Entre os avanços nos últimos anos, o documento aponta a queda de 25% do número de novas infecções em 33 países, de 2001 a 2009, sendo 22 nações da África Subsaariana, a mais afetada pela epidemia. No entanto, alerta que, a cada pessoa que inicia o tratamento, duas contraem a doença no mundo. A cada dia, são registradas 7 mil novas infecções, das quais mil são em crianças.
Em junho, a Assembleia Geral da ONU promoverá encontro para debater o combate mundial à AIDS. A doença atinge mais de 60 milhões de pessoas e já matou 25 milhões. Atualmente, cerca de seis milhões estão em tratamento.
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