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A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quarta-feira (29/10) que o ritmo de crescimento de novos casos de ebola na Libéria, um dos países mais afetados pelo surto, está diminuindo.

“O número de casos na Libéria começa a diminuir, mas é preciso saber se essa queda é real”, afirmou o diretor adjunto da organização, Bruce Aylward. “Eu colocaria assim: otimismo com cautela.”

Agência Efe (23.out.2014)

Paciente com suspeita de ebola é levado para ambulância na Libéria; surto começa a perder força no país, diz OMS

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Segundo ele, a razão para a mudança neste padrão é o aumento de enterros feitos com segurança – sem contato com o morto – e uma melhor disseminação de informações nas comunidades afetadas. Ainda de acordo com Aylward, está diminuindo também o número de internações de pessoas com o vírus.

“Essa não é uma queda vertical, o que vemos é que se reverte a rápida taxa de aumento de casos”, explicou.

Número de casos começou a diminuir, diz diretor de órgão; mudança no padrão é creditada à realização de enterros de vítimas feitos com maior segurança

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A OMS confirmou que 13.703 pessoas já foram contaminadas pelo ebola desde março deste ano, quando a epidemia começou. O número de mortos, afirma o diretor, provavelmente já superou 5.000.

Assistência ainda é necessária

Aylward alertou sobre o eventual erro de crer que já não é necessário aumentar o número de centro de tratamento e leitos disponíveis para atender os pacientes, como defende a OMS. “Realmente necessitamos de leitos. Precisamos de centros de tratamento de ebola repartidos geograficamente nos três países, nos pontos mais críticos”, ressaltou.

Segundo a OMS, estão sendo criados 56 centros de tratamento nos três países onde o surto é mais forte – Serra Leoa, Guiné e Libéria -, com um total de 4,7 mil leitos, mas somente 15 deles funcionam plenamente. Outros 22 estão em construção, e devem ficar prontos até o fim de novembro.

Para os 19 restantes, a OMS ainda está procurando os equipamentos e pessoal. Quatorze deles estão previstos para a Libéria e cinco, para Guiné. Atualmente, a capacidade é de 1.050 leitos, especificou.

(*) Com Efe