Reconhecer Laurente Gbagbo como presidente da Costa do Marfim está “fora de questão”, de acordo com um comunicado divulgado nesse domingo (30/01) pelo bloco que reúne os países da África Ocidental (Cedao ou Ecowas, na sigla em inglês).
A entidade já indicou que está disposta a usar a força para retirar Gabgbo do poder e empossar Alassane Ouattara. Uma comissão eleitoral independente deu ao oposicionista Ouattara a vitória nas eleições de 28 de novembro passado. Mas Gabgbo alegou ter havido fraude e apelou à Suprema Corte, que anulou parte dos votos e reverteu o resultado em favor dele.
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A decisão foi tomada em Adis Abeba, na Etiópia, onde também se reúne a União Africana (UA). Na sexta-feira (28), o Conselho de Paz e Segurança da UA deu uma mandato de um mês para cinco líderes africanos tentarem solucionar a crise de forma pacífica.
Alguns países do sul do continente, como Angola, são contrários às ameaças do uso de força, por defender que a manutenção de Gbagbo no cargo baseia-se em decisão judicial.
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