Agência Efe
Amigos e familiares de Donna Summer revelaram ao site de celebridades TMZ que a cantora norte-americana morta nesta quinta-feira (17/05) acreditava ter adoecido por ter aspirado a poeira tóxica que tomou conta de Manhattan após o atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Célebre por hits clássicos da disco music, como Hot Stuff, Love to Love You e Baby and I Feel Love, a cantora de 63 anos faleceu nesta manhã após anos de uma discreta luta contra um câncer de pulmão.
Suas suspeitas sobre os atentados de 11 de Setembro não são recentes. Em 2008, ela já havia concedido uma entrevista ao jornal britânico The Daily Telegraph alegando que havia tido “premonições” antes dos ataques.
Com o choque dos aviões, Donna teria entrado em profunda depressão, de tal forma que não conseguia deixar seu apartamento em Manhattan. “Eu não queria conversar com ninguém. Eu tive que ficar de olhos fechados no meu quarto”, revelou durante a entrevista.
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Em um comunicado à imprensa, a família de Donna a classifica como “uma mulher de muitas virtudes, cuja maior era a fé”. A carta fala da dor de todos que lhe eram próximos, mas confessa que, ao mesmo tempo, “estão em paz celebrando sua vida extraordinária e seu contínuo legado”.
Diversos célebres artistas da cena pop prestaram suas homenagens à cantora. Elton John se disse profundamente triste, pois ela “era a rainha da música disco”. Para ele, é lamentável que Donna “nunca tenha sido introduzida ao Hall da Fama do Rock 'n’ Roll, especialmente quando tantos talentos de segunda categoria acabam sendo homenageados”.
Para a cantora australiana Kylie Minogue, Donna foi “uma de suas primeiras inspirações musicais”. Pete Waterman, produtor musical que trabalhou com Donna na década de 1980, disse que “não importava onde você estivesse, ela fazia você se sentir tão especial. Ela tinha todo o crédito, não era uma diva de qualquer contorno ou forma”.