O Parlamento da Ucrânia aprovou nesta quinta-feira (13/03) a proposta de integração do país à União Europeia e pediu que o primeiro-ministro Arseni Yatseniuk assine logo o acordo de associação com Bruxelas. A recusa do ex-primeiro-ministro Viktor Yanukovich em assinar o termo foi o que iniciou a série de protestos que terminaram com a saída dele do governo.
“O rumo em direção à integração europeia se reatou”, afirmou o presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, logo após a resolução ser aprovada por 252 dos 345 deputados registrados na votação.
Além disso, o parlamento recomendou que Turchinov convoque a UE a “utilizar todas as ferramentas de influência sobre a Federação Russa devido às ações que ameaçam a paz, a soberania, a independência e integridade territorial da Ucrânia”. O Legislativo também aprovou uma resolução que pede à ONU que debata a situação da Crimeia após o “ato de agressão” realizado pela Rússia.
Agência Efe
O ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, e a chanceler Merkel: Berlim descarta uso de força militar
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“Na prática, trata-se de um ato de agressão não provocado da Federação Russa contra a Ucrânia”, argumenta a resolução.
Merkel: sem opção militar
Ainda nesta quinta, a chanceler alemã, Angela Merkel, descartou completamente uma opção militar em relação à Crimeia, mas ameaçou com o aumento de sanções caso Moscou não reveja seu posicionamento.
“Uma coisa é clara: a intervenção militar não é uma opção”, disse Merkel em declaração de governo no Bundestag (o parlamento alemão), onde manteve sua aposta por uma via tripla de “diálogo, ajudas e sanções”.
“Levaremos um longo tempo para resolver a crise, mas temos que enfrentá-la com integridade porque se trata da defesa da integridade de um país europeu”, afirmou.
(*) Com Efe