Um policial foragido se tornou neste domingo (21/05) a primeira pessoa a ser condenada à morte no Egito por matar manifestantes durante a série de protestos iniciada em fevereiro.
Segundo fontes judiciais, o agente, julgado à revelia, foi acusado de matar 20 manifestantes e ferir outros 15.
Leia mais:
Chanceler egípcio é eleito secretário-geral da Liga Árabe
Mulher de Mubarak é presa no Egito por suspeita de enriquecimento ilícito
Egípcios voltam a praça Tahrir para apoiar causa palestina
Mubarak entre a repressão e a concessão
Euforia, banho de sangue e caos no Egito
As fontes explicaram à Agência Efe que o incidente ocorreu em 28 de janeiro, durante a onda de protestos que começou no dia 25 do mesmo mês, em um bairro do Cairo, quando o policial disparou contra manifestantes para evitar que eles entrassem em uma delegacia.
O tribunal enviou a documentação do caso ao “grande mufti” do Egito, Ali Gomaa. De acordo com as leis do país, cabe à maior autoridade religiosa do Egito aprovar a execução.
Na onda de protestos que resultou na queda do regime do ditador Hosni Mubarak, mais de 800 em confrontos com a polícia. Quando ficou claro que a polícia tinha perdido o controle da situação, o exército foi enviado às ruas.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL