Homens públicos e anônimos da Holanda têm saído às ruas de mãos dadas em apoio a um casal gay agredido no último domingo (03/04) na cidade de Arnhem, a poucos quilômetros de Amsterdã.
Ronnie Sewratan-Vernes e Jasper Vernes-Sewratan caminhavam de mãos dadas em uma rua de Arnhem na manhã de domingo quando foram confrontados por um grupo com entre seis e oito jovens. “Eles começaram a gritar: nojentos, bichas, essas coisas. Gritamos algo de volta e continuamos andando, mas eles vieram atrás da gente”, disse Jasper ao site holandês RTL.
Os agressores quebraram costelas de Jasper, assim como quatro dentes de Ronnie. Três adolescentes e um homem adulto foram presos no mesmo dia por suspeita de participação no ataque. Os namorados disseram à imprensa holandesa que normalmente escondem seu relacionamento em público e não andar de mãos dadas na rua.
Na segunda-feira (03/04), vários políticos e autoridades holandesas condenaram o ataque e responderam com um simples gesto de repúdio à homofobia: caminhar de mãos dadas.
Agência Efe
Alexander Pechtold, líder do partido D66, e seu companheiro de legenda Wouter Koolmees chegaram de mãos dadas a uma reunião em Haia nesta segunda-feira (03/04)
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O político Alexander Pechtold, líder do partido D66, e seu companheiro de legenda Wouter Koolmees chegaram de mãos dadas a uma reunião em Haia para a formação de um novo governo na Holanda. Depois disso, o primeiro-ministro do país, Mark Rutte, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, o líder do partido GroenLinks, Jesse Klaver, e o ex-jogador de futebol Pierre van Hooijdonk, foram algumas das figuras públicas a aderir ao protesto e postar fotos de mãos dadas com outros homens em seus perfis nas redes sociais, com a hashtag #allemannenhandinhand, “todos os homens de mãos dadas”.
Policiais, bombeiros, atletas e até os membros da representação holandesa na sede da ONU, em Nova York, manifestaram seu apoio ao casal agredido e seu repúdio à homofobia.
Segundo o premiê Rutte, o combate à violência contra pessoas LGBT deve sempre ser uma prioridade do governo, independentemente do momento político do país. “É terrível o que aconteceu”, afirmou. Klaver, do GroenLinks, disse ser “insano” que “ainda existam pessoas que acham que devem atacar outras pessoas” por sua orientação sexual. “Isso é bizarro, não é normal e não cabe na Holanda”, disse o político.
Mark Rutte, primeiro-ministro da Holanda, de mãos dadas com Lodewijk Asscher, ministro de Emprego e Assuntos Sociais:
Bijzonder dat sommigen reageren met “stelletje homo's”. Klok, klepel. #allemannenhandinhand. pic.twitter.com/2kPR2TAfKH
— Lodewijk Asscher (@LodewijkA) 3 de abril de 2017
#allemannenhandinhand pic.twitter.com/IcvsRofGAz
— Pierre van Hooijdonk (@pierrevh17) 3 de abril de 2017
Male colleagues of @NLatUN walking hand in hand in New York protesting against violence directed at LGBTI #allemannenhandinhand pic.twitter.com/AYThVsymep
— Lise Gregoire (@LiseGvH) 3 de abril de 2017
Ook wij lopen #handinhand tegen homogeweld. #allemannenhandinhand @3FM pic.twitter.com/yHYuwH3Y6I
— AMC (@AMC_NL) 3 de abril de 2017
Alle mannen hand in hand, moet kunnen in ons mooie vrije land!!! #allemannenhandinhand pic.twitter.com/laOHGhmA2M
— William Rutten (@WilliamRutten) 3 de abril de 2017
De mannen maken een statement! #handinhand #voetbalinside pic.twitter.com/mm6WdggwmK
— Voetbal Inside (@VoetbalInside) 3 de abril de 2017
Bgm Aboutaleb met regioburgemeesters en collega's aangesloten bij Veiligheidsalliantie regio Rotterdam #allemannenhandinhand pic.twitter.com/WTcNTyqbIX
— B en W Rotterdam (@College010) 3 de abril de 2017
Holanda se da la mano contra la homofobia https://t.co/Yog9Ik4FcX #allemannenhandinhand #lgtb pic.twitter.com/dBV4fdEUi7
— COLPISA (@ColpisaNoticias) 4 de abril de 2017