O ministro das Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou nesta quinta-feira que o governo prevê números bem pouco otimistas para a economia local nos próximos dois anos. A queda do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2011 e 2012 está estimada em 2%, enquanto a taxa de desemprego deverá alcançar 13% em 2013.
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Em declarações aos jornalistas, Santos apontou que o plano de ajuda da UE (União Europeia) e o FMI (Fundo Monetário Internacional), que chega a 78 bilhões de euros para os próximos três anos, considera essa “uma oportunidade para corrigir problemas estruturais” que Portugal sofre há décadas.
A taxa de desemprego, atualmente em 11%, subirá pelo contexto econômico desfavorável. Depois de subir dois pontos percentuais em 2013, deverá começar a baixar, previu o ministro. “Este é um programa exigente em seu conteúdo, mas será ainda mais exigente em sua aplicação”, avisou.
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No plano de ajuste dos próximos anos figura o corte das pensões acima dos 1,5 mil euros mensais, o congelamento dos salários, os aumentos de impostos e uma reestruturação da empresas públicas, entre outras duras medidas de austeridade.
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