O economista Mario Monti é o novo primeiro-ministro da Itália. O presidente Giorgio Napolitano encarregou ao ex-comissário europeu a missão de formar um novo governo para o país, após a saída de Silvio Berlusconi. A informação foi divulgada pela chefia do Estado, em Roma.
Como estabelece a lei italiana, Monti aceitou a incumbência “com reserva”, como afirmou o secretário-geral da Presidência, Donato Marra.
“Como chefe de Estado, acompanhei de forma isenta a situação e decidi nomear Mario Monti como o novo premiê. Neste momento, não vejo a necessidade de convocar eleições antecipadas”, disse o presidente. Segundo Napolitano, Monti será uma figura política independente e isenta, e de perfil técnico.
“Dou início a este trabalho com o compromisso de respeitar o Parlamento (…) A Itália pode sair desta situação de emergência com base num esforço comum”, disse Monti em coletiva de imprensa.
Em seguida, foi a vez de Napolitano se manifestar, afirmando que a prioridade a prioridade agora será reconquistar a dignidade, a Justiça social e o respeito aos investidores internacionais.
Para o presidente, “a urgência de lidar coma crise, da aprovação das medidas às escolhas que serão feitas de agora em diante, deve-se à necessidade de solucionar com rapidez esse momento”.
O juramento dele como chefe do Governo pode acontecer já na segunda-feira, e nos dois dias seguintes o novo gabinete deve se submeter a um voto de confiança no Senado e na Câmara dos Deputados.
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