A Procuradoria Geral do Egito decidiu nesta terça-feira (26/04) prolongar por outros 15 dias a prisão provisória dos filhos do ex-presidente Hosni Mubarak, Alaa e Gamal, informaram fontes oficiais.
O procurador-geral Abdel Meguid Mahmoud ditou esta ordem, similar à emitida contra Mubarak há quatro dias, depois que Alaa e Gamal foram interrogados, segundo um porta-voz da Procuradoria.
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Alguns membros do escritório do procurador foram enviados à penitenciária de Tora, no Cairo, onde os filhos do ex-presidente estão presos desde o dia 13 de abril, para realizar investigações.
Os interrogatórios, que ocorreram na presença dos advogados, trataram das acusações contra eles, que incluem a recepção de comissões pela exportação de gás natural a Israel.
O porta-voz explicou em comunicado que Alaa e Gamal também são acusados de obrigar algumas empresas estrangeiras a indicá-los como representantes.
Além disso, são investigados por seu suposto envolvimento na privatização de empresas estatais e na avaliação e venda de bens destas companhias.
Um dos membros da Procuradoria que foi à prisão de Tora também interrogou Gamal Mubarak e o ex-presidente do Parlamento Fathi Surur pelas acusações de tráfico de influência para obter permissão para agências de turismo.
Em 22 de abril, a Procuradoria Geral decidiu prolongar por outros 15 dias a detenção provisória de Hosni Mubarak, a fim de prosseguir com os interrogatórios.
A primeira ordem de prisão foi determinada pela Procuradoria em 13 de abril, e afetava tanto Mubarak quanto seus dois filhos, Alaa e Gamal.
Mubarak está sendo interrogado a respeito dos ataques contra os manifestantes que participaram da revolução iniciada em 25 de janeiro e pelos contratos assinados com Israel para fornecer gás natural por um preço menor do que o do mercado.
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