Contrários à decisão do governo de aumentar a carga horária, centenas de professores do ensino médio em Madri entraram em greve nesta terça-feira (20/09). A adesão é de 80%, afirmam os sindicatos do setor, enquanto o governo cifra em 48% a participação.
Os sindicatos afirmam que a decisão do governo, além de provocar mais desemprego entre os professores, prejudica a qualidade do ensino, ao provocar o aumento de alunos por turma. Os docentes exigem que o Ensino fique fora dos cortes orçamentais promovidos pelo governo para reduzir o déficit.
Leia mais:
O mundo ao revés: Brics discutem ajuda para Europa
Brics articulam ajuda para superar crise econômica na Europa
Governo chileno descarta metade da proposta dos estudantes e novo protesto é convocado
Estudantes fazem 'vaquinha' e viúva recebe de volta carro incendiado em manifestação
Chile: Estudantes fazem exigências para negociar reforma educacional com o governo
As manifestações estão concentradas no centro de Madri, mas há protestos nas comunidades de Galícia e de Castilla-La Mancha. Uma greve dos professores da Galícia está convocada para esta quarta-feira. No resto da Espanha, haverá uma jornada de luta, com a realização de assembleias nas escolas. As entidades de pais apoiam o protesto.
Os professores receberam um inesperado protesto por parte da presidente da comunidade madrilenha, Esperanza Aguirre, que afirmou que, “se a educação é obrigatória e gratuita numa fase, talvez não tenha de ser gratuita e obrigatória em todas as outras fases”. Os sindicatos acusaram Aguirre, do Partido Popular (PP), pôr em dúvida a gratuitidade do ensino.
Na América Latina, os estudantes do Chile organizaram paralisações que duraram mais de três meses. Houve embates entre manifestantes e forças policiais. Os chilenos reivindicam a implementação de ensino superior público no país e várias mudanças na área educacional.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL