A Coreia do Norte prometeu represálias contra o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, pelas declarações nas quais acusou o regime comunista de demonstrar “uma atitude beligerante”, informou a agência Yonhap nesta sexta-feira (20/01).
Para Pyongyang, o comentário de Lee foi “um insulto imperdoável” aos cidadãos do país, que seguem sofrendo de forma “insuportável” pelo falecimento de Kim Jong-il, indicou a agência norte-coreana KCNA.
Na última quarta-feira (18), o presidente sul-coreano, que visitava uma divisão do Exército perto da fronteira com a Coreia do Norte, solicitou aos militares que mantenham uma postura de defesa rigorosa para evitar qualquer possível provocação de Pyongyang.
A KCNA assegurou que tais observações obrigaram “os militares e cidadãos norte-coreanos a endurecer sua vontade de não negociar com Lee Myung-bak e obrigá-lo a pagar por todas suas traições”.
Em seu habitual tom veemente, a Coreia do Norte prometeu castigar “sem piedade os belicistas que maculam a grande e sagrada dignidade da direção suprema e os nobres sentimentos e a determinação para protegê-la até o fim”.
O governo norte-coreano também reiterou suas críticas aos sul-coreanos por não oferecer suas condolências a Pyongyang após a morte de seu “querido líder” Kim Jong-il, falecido em 17 de dezembro, aos 69 anos de idade.
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