Agência Efe
Bento XVI, no dia em que anunciou sua saída do comando da Igreja Católica, em Roma
Em plena segunda-feira de carnaval, o papa Bento XVI anuncia sua renúncia do cargo, o quarto na história da Igreja Católica. Joseph Ratzinger, de 85 anos, afirmou que iria deixar o posto por não reunir mais condições físicas para exercê-lo.
O anunciou foi elogiado por vítimas de abusos contra crianças cometidos em instituições católicas na Irlanda e considerado “digno” por Leonardo Boff, uma das principais vozes da Teologia da Libertação no Brasil, doutrina católica que defende a intervenção social dos católicos.
O conclave para escolha do próximo pontífice deve ter início entre os dias 15 e 20 de março. Para conhecer melhor os 117 cardeais que entrarão em reclusão até que apareça a fumaça branca nos céus do Vaticano, o infográfico do Opera Mundi mostra seus países de origem e faixas etárias. Resultado: apenas 19 são latino-americanos e 47 têm entre 60 e 70 anos, “idade ideal para o próximo papa”, segundo arcebispo paulista.
Prensa Miraflores
Chávez, que se recupera em Cuba da quarta cirurgia contra um câncer, aparece ao lado de suas filhas mais velhas
Na América Latina, foram divulgadas as primeiras fotos do presidente venezuelano Hugo Chávez após cirurgia contra câncer. Chávez “se mantém consciente, com integridade das funções intelectuais, em estreita comunicação com sua equipe de governo e no comando das tarefas fundamentais inerentes ao seu cargo”, diz o comunicado do governo.
Já o próximo líder do Equador será escolhido neste domingo (17/02). As apostas são para o atual presidente, Rafael Correa: “Nós já temos um presidente, temos Rafael!”, é um grito comum em comícios e pelas ruas das principais cidades do país. Correa pede os cidadãos tornem “irreversível a Revolução Cidadã”, mas também deverá enfrentar o aumento dos preços. “Se as coisas continuarem a subir o salário não vai dar”, diz um eleitor.
A campanha eleitoral se encerrou na quinta-feira (14/02) com direito a shows e declarações homofóbicas. Quanto ao último item, a França já se posicionou: deputados aprovam lei que permite o casamento e a adoção de filhos por casais do mesmo sexo, que ainda será promulgada ou vetada no Senado.
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