Os preparativos para o resgate dos 33 trabalhadores presos desde o dia 5 de agosto em uma mina no norte do Chile estão acelerados, mas até o momento não há uma data exata para retirá-los do refúgio, a 700 metros de profundidade, informou à ANSA uma fonte das equipes locais.
Já o coordenador das tarefas, André Sougarret, insistiu hoje que as atividades começarão no início de novembro e descartou as versões que antecipam a operação para o próximo mês.
“A única fonte que eu manipulo é o indicador técnico, sempre falamos dos primeiros dias de novembro”, reiterou Sougarret, recordando que ainda há uma série de trabalhos adicionais para a conclusão das perfurações, evitando assim gerar mais expectativa entre os familiares e a população chilena, ansiosos pelo retorno dos cidadãos à liberdade.
Leia mais:
Perfuradora chega a galeria onde mineiros chilenos estão presos
Resgate de mineiros soterrados no Chile pode demorar menos do que o previsto
Chile lembra mineiros soterrados e mapuches no início das comemorações do Bicentenário
Por sua vez, o engenheiro René Aguilar, da Codelco (Corporação Nacional do Cobre), analisou as cápsulas que são construídas no estaleiro da Marinha para retirar cada um dos 33 mineiros.
Atualmente, o governo de Sebastián Piñera empreende três planos – A, B e C -, com três distintas perfuradoras. Cada uma avança em direção dos trabalhadores em um ritmo diferenciado, contudo a chegada até o local em que eles se encontram pode atrasar em decorrência de problemas técnicos, movimentos telúricos – comuns na região –, ou algum novo deslizamento, como o que bloqueou o acesso à mina.
Além de acompanhamento de equipes médicas e de especialistas, os 32 chilenos e um boliviano mantêm algum contato com seus parentes, por meio de cartas ou conversas via voz. Nos últimos dias, durante as festas do Bicentenário da Independência do país, eles foram o centro de homenagens.
Piñera, por sua vez, mantém a promessa de resgatá-los até as celebrações do fim do ano.
Siga o Opera Mundi noTwitter
NULL
NULL
NULL