As autoridades do Egito e da Rússia anunciaram nesta quinta-feira (28/01) que foram identificadas ao menos seis pessoas diretamente envolvidas no atentado contra o avião russo da Metrojet. A aeronave caiu em outubro na península do Sinai, no Egito, e se destinava à russa São Petersburgo.
EFE
Segundo as investigações, uma bomba foi colocada no bagageiro da aeronave por um funcionário do aeroporto de Sharm el-Sheik, no Egito
De acordo com o site LifeNews, um dos suspeitos foi contratado como funcionário do aeroporto egípcio de Sharm el-Sheikh pouco antes do ataque e, após a queda do avião, não voltou ao trabalho. Segundo os serviços de segurança, o funcionário fugiu para a Turquia.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. As investigações do acidente, que provocou a morte de 224 pessoas, estão sendo conduzidas de maneira conjunta pelas autoridades do Egito e pelo serviço secreto russo.
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Os peritos afirmaram que a bomba que explodiu o avião foi colocada dentro de uma bolsa no bagageiro da aeronave pelo funcionário do aeroporto. O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, mas, em um primeiro momento, Egito e Rússia evitaram definir o acidente como um atentado terrorista.
O EI disse ter derrubado o avião em retaliação às operações militares da Rússia na Síria contra alvos do grupo. A maioria dos passageiros era de origem russa. O grupo chegou a divulgar a foto de uma lata de refrigerante que teria sido usada para fabricar a bomba.
(*) Com agência Ansa