Sábado, 17 de maio de 2025
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A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, que atraiu as atenções do mundo inteiro ao ser condenada à morte por apedrejamento sob a acusação de adultério, corre o risco de ser executada em poucos dias, denunciaram ativistas de direitos humanos.

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“Recebemos do Irã informações fundamentadas de uma aceleração dos tempos de execução. Podemos estar na vigília do enforcamento”, afirmou o presidente da associação Refugiados Políticos Iranianos na Itália, Karimi Davood.

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Davood explicou que Teerã enviou a Tabriz, a cidade onde estão detidos o filho de Sakineh, Sajjad Ghaderzadeh, e seu advogado, Javid Houtan Kian, uma ordem para não soltá-los até que seja efetivada a pena.

A iraniana havia sido inicialmente condenada a morrer apedrejada, pena que foi suspensa em agosto, mas autoridades anunciaram em setembro que o castigo havia mudado para o enforcamento. Com isso, passaria a valer o crime mais grave pelo qual Sakineh era acusada — de ter sido cúmplice no assassinato do marido.

Logo depois que a informação foi divulgada, o Ministério de Relações Exteriores iraniano rejeitou que a decisão fosse definitiva e garantiu que os procedimentos legais ainda não estavam concluídos.

De acordo com Davood, o que o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad busca é “enforcar Sakineh em segredo e deixar o mundo diante de um fato consumado”, o que causa “grande preocupação”.

A porta-voz do Comitê Internacional contra o Apedrejamento, Mina Ahadi, afirmou que “também nós recebemos indicações deste tipo”. “Haveria uma carta da Alta Corte de Teerã a Tabriz na qual se pede não soltar o filho de Sakineh e seu advogado até que a mulher seja executada”, comentou ela.

Sajjad e Kian foram detidos junto a dois jornalistas alemães enquanto davam uma entrevista, há três semanas. Neste sábado, Ahadi afirmou que o familiar da iraniana estava “isolado em uma cadeia secreta” e vinha sendo “brutalmente agredido pela polícia”. Segundo as últimas informações, Sakineh continua presa. 


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Sakineh pode ser executada nos próximos dias, denunciam ativistas

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